quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Entre mil vidas, vivemos apenas uma.

Diante da vastidão que é este Planeta em que vivemos, por quê será, que viemos parar exatamente onde nos encontramos agora? Nesta família, neste grupo de pessoas, neste país, enfim, nesta cultura. 


Todos nós, seres humanos, somos praticamente iguais biologicamente. Dividimos a mesma estrutura óssea, o mesmo organismo e mesma estrutura genética. Entretanto, quando se trata de ciência, costume, sistemas, leis, religião, crenças, esportes, mitos, valores morais e éticos, somos completamente diferentes. É claro, que quando se tratando de pessoas de um mesmo grupo, que dividem uma mesma cultura, essas diferenças não se sobressaem tanto. 



Pois bem, quando o antropólogo norte-americano Clifford Geertz diz: “…todos nascemos com um equipamento para viver mil vidas, mas terminamos no fim tendo vivido uma só!” ele ressalta exatamente a intenção dos parágrafos anteriores. Para ficar mais claro, continuemos com um exemplo bobo. 



No planeta Terra, existem 191 países, aproximadamente 6.912 idiomas, diversos tipos de crença, esportes e tradições. Vamos pensar agora num indivíduo separado da sociedade, ou melhor, vamos pensar em um bebê que ainda se encontra na barriga de sua mãe. As possibilidades que essa criança têm de viver diferentes “vidas”, são infinitas. É claro, que nunca irá viver como um animal, ou uma árvore. Porém, ela pode nascer em qualquer um dos 191 países, falar qualquer uma dos 6.912 idiomas, e até mesmo fazer combinações entre as duas coisas. Ao nascer, claro, seguirá apenas com uma dessa infinitas possibilidades. 

As nossas características biológicas trazem junto consigo umas das mais importantes capacidade dos seres vivos, a de adaptação. Não importa o lugar que nascemos, somos sim, capazes de nos adaptar a ele. 

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